sexta-feira, 2 de outubro de 2009

CAMPANHA SACO É UM SACO - MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


O Ministério do Meio Ambiente lança o desafio: vamos reduzir o consumo de sacolas plásticas no Brasil! Hoje são 66 sacolas por brasileiro ao mês! Quantas sacolas você NÃO pegou hoje??

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Desmatamento causa desequilíbrio ambiental em Campos

“Há dois séculos Campos tinha 90% de cobertura florestal. Hoje esse percentual não passa de 4,5%, número que muito preocupa ambientalistas e órgãos responsáveis pela proteção ao meio ambiente. A degradação é uma realidade comum na maioria dos municípios da região. Os desmatamentos e queimadas continuam acontecendo desenfreadamente, mesmo com o trabalho de fiscalização realizado pelos órgãos competentes. Segundo o Instituto Estadual de Floresta (IEF), só em 2005 foram degradados 527 mil m² de área no Norte Fluminense, o equivalente a mais de 52 campos de futebol.
Essas ações ilegais, causam um enorme impacto ambiental, auxiliando principalmente no avanço do efeito estufa, o qual segundo o ambientalista Aristides Artur Sofiatti, já pode ter alcançado um quadro irreversível, influenciando a mudança climática.
Durante alguns anos Campos foi o município onde mais se registrava degradação ao meio ambiente. Hoje, São Francisco de Itabapoana e São Fidélis ocupam esse posto. Eles são responsáveis por quase metade da atuação do IEF, que fiscaliza áreas denunciadas ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministérios Públicos Federal e Estadual.
De acordo com o gestor do IEF em Campos, Haroldo Jorge Pereira, a tendência é que a cada ano o volume de áreas degradadas diminua, já que no ato da notificação aos infratores é feito também um trabalho de orientação. Mas não é isso que mostram os números. Em 2005 foram degradados 400 mil m² a mais de área, em relação a 2004.
No último relatório anual feito pelo órgão, em dezembro de 2005, foram registradas 40 apreensões de material lenhoso, 104 notificações, abertura de 116 processos e 49 autos de constatação lavrados, sendo a maioria deles direcionada às cerâmicas. "Autuamos quase 50% das 102 cerâmicas que vistoriamos no ano passado. Em poucos casos pudemos fazer apenas a notificação, já que a quantidade do material apreendido era pequena. Mas sabemos que o trabalho tem um resultado positivo mesmo onde não houve multa. A notificação vale como um alerta para os infratores. São poucos os que voltam a cometer irregularidades depois de notificados", esclareceu Haroldo.
O IEF é responsável por fiscalizar os municípios de Campos, São Fidélis, Cambuci, Cardoso Moreira, Italva, Itaocara, Aperibé, São João da Barra, São Francisco do Itabapoana e ainda o entorno do Parque do Desengano e a Estação Estadual Ecológica de Guaxindiba.”
Fonte: http://www.overmundo.com.br/banco/desmatamento-causa-desequilibrio-ambiental-em-campos

Pesquisa feita pela aluna: Esthefany da Turma 505

Poluição dos Rios


“Os rios brasileiros estão cada dia mais poluídos. Com o aumento da população e da falta de saneamento, sem deixar de citar o inexistente tratamento de esgotos e fossas residenciais, nossos rios agonizam. As indústrias são as maiores poluidoras, porque despejam toneladas de rejeitos químicos diretamente em seus leitos.

A dejeção de esgotos nos rios transforma as águas em fontes de contaminação por vírus e bactérias. Esgotos orgânico, doméstico e industrial podem acabar com todo um ecossistema.

A catástrofe causada pela Indústria Cataguazes de Papel Ltda., localizada em Minas Gerais, não só destruiu a fauna como também revelou o descaso e a falta de controle do armazenamento de lixo químico.

A indústria é responsável pelo vazamento de 1,2 bilhão de litros de produtos tóxicos que contaminaram os rios Pomba e Paraíba do Sul, atingindo mais de 40 municípios mineiros e deixando cerca de 500 mil pessoas sem água no Rio de Janeiro, pois o Rio Paraíba do Sul abastece todo o norte fluminense.

Os produtos tóxicos ameaçam 100km da costa do Estado do Espírito Santo, onde o projeto Tamar que monitora a desova de tartarugas pode ser afetado.

Para resolver todos esses problemas, é preciso investimentos, estações de tratamentos e principalmente campanhas conscientizando as pessoas ribeirinhas para não jogar lixo nos rios. Para a indústria poluidora, pesadas multas, prisão e a obrigatoriedade de recuperar o ambiente afetado.”

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=71948
pesquisa feita pela aluna: Sara Ohanna da C. Ferreira

Lixão de Campos dos Goytacazes

“O local onde é depositado em grande quantidade o lixo sobre a superfície do solo e a céu aberto é chamado de lixão. Normalmente esses locais não recebem nenhum tipo de tratamento para evitar a ação de efeitos que possam causar de alguma forma danos ao ambiente e à população. O lixão da cidade de Campos está situado no bairro da Codim, ao lado de uma escola e de uma comunidade pobre.
Há aproximadamente 20 anos que o lixo da cidade é depositado lá, em média cerca de 200 toneladas de lixo são depositados no lixão diariamente. Muitas famílias vivem no lixão em condições de higiene precárias e se alimentam do lixo contido lá correndo o risco de contrair doenças. Muitas dessas pessoas chegam até a brigar por um caminhão de lixo, pois logo que é despejado o lixo está sendo coberto.
A coleta seletiva na cidade é feita diariamente na área central, as segundas, quartas e sextas-feiras nos demais bairros que ficam à direita do Rio Paraíba e as terças, quintas e sábados em Guarus.
O lixo coletado é lançado no lixão completamente misturado, portanto o trabalho que muitas pessoas têm em separar o lixo orgânico do inorgânico é considerado em vão, contudo é importante ressaltar algumas considerações:
Os resíduos de construção civil não são lançados no lixão; O lixo hospitalar é coletado por uma empresa contratada e lançado de forma correta, disposto em trincheiras e coberto, o que não acontecia há algum tempo atrás.
O lixão da Codim não tem tratamento do solo, com isso o chorume que é um líquido escuro e mal cheiroso que é produzido a partir da decomposição de matérias orgânicas que estão contidas no lixo, que é ácido e contaminante pode poluir o solo e os lençóis freáticos (água subterrânea) isso pode ocorrer principalmente em locais de decomposição descontrolada do lixo, onde uma grande quantidade de lixo se infiltra no solo.
Um outro problema grave com relação ao lixão é quanto a sua localização que é muito próxima ao aeroporto e a presença de urubus naquela área dificulta muitas vezes o pouso dos aviões.

A nova empresa de serviços públicos, contratada pela Prefeitura, já começou a fazer as melhorias na área do lixão, parte dos dejetos foi coberta e o lixo hospitalar está com uma área reservada para também ser coberto. E agora os funcionários estão trabalhando com equipamentos de proteção, como botas e luvas. O que é bem diferente da realidade do lixão há um ano. Na época o RJTV mostrou que os catadores encontravam até fetos no meio do lixo.
O secretário de limpeza pública prometeu resolver o problema, e agora pensa em ampliar os serviços. Mas ainda existem várias famílias que continuam trabalhando no lixão, pessoas que sobrevivem de catar papel, plásticos, latas, ou qualquer outra coisa que possa ser reciclada ou vendida.
E nesse ambiente sem qualquer condição de higiene quem mais sofre são as crianças. Existem aquelas que nunca estudaram e nem sequer foram registradas quando nasceram e ainda, desde pequenas, convivem com problemas de pele. O médico sanitarista, Erick Schunk, alerta para os riscos de contatos com o lixo.
E o secretário de serviços públicos afirmou que as famílias de catadores já recebem ajuda para não levarem as crianças ao lixão, e ele prometeu apurar as denúncias.”

Fonte: Projeto de pesquisa do professor Sérgio Tibana (LECIV/CCT/UENF)

Pesquisa feita pelo aluno Luciano da Turma 505

Destruição da natureza

“A destruição da natureza brasileira em números - Arthur Soffiati

A investigação, realizada em 2002, entrevistou gestores públicos de 5.560 municípios e se intitula "Perfil dos Municípios Brasileiros - Meio Ambiente 2000".

O maior problema ambiental reconhecido pelos municípios foi o assoreamento de rios, lagos e açudes, com 53% do total. Os gestores atribuem-no a supressão da mata ciliar (70%), ao desmatamento mais amplo (67%) e a erosão e deslizamento de encostas (56%). As soluções apontadas pelos administradores são a recomposição da vegetação nativa (37%), a dragarem e limpeza de canais (37%) e o combate á erosão (35%). O campeão brasileiro em assoreamento é o Estado do Espírito Santo, com 88% em relação aos outros problemas. Faz sentido, pois o Espírito Santo quase acabou com a Mata atlântica em seu território, gerando um baile de erosão.

Alterações ambientais com efeitos sobre a qualidade de vida ocupam o segundo lugar da lista, com 41% do total. Segundo as respostas, os principais problemas a concorrerem para este estado são o esgoto a céu aberto (46%), o desmatamento (45%) e as queimadas (42%). É de se notar que, qualitativamente, o fogo e a queima de combustíveis fosses representam uma grande queixa por parte da população, e a zona açúcareira do norte-noroeste fluminense conhece bem o problema.

A conclusão maior que posso tirar desta pesquisa é que os modelos de desenvolvimento nascidos da revolução industrial, nas suas vertentes capitalista e socialista, são contra-naturais. As grandes plantas agropecuárias, industriais e urbanas são insustentáveis do ponto de vista sócio-ambiental. A mantê-las, podemos divisar dois horizontes. O primeiro deixa o sistema funcionar a todo vapor. Neste caso, ele vai usar uma moto-serra para cortar as pernas da cadeira em que estão sentados. No segundo horizonte, o sistema procura amenizar os impactos ambientais mediante aterros sanitários, usinas de reciclagem, estações de tratamento e filtros contra gases. Neste caso, as pernas da cadeira são cortadas com uma serra manual. Nas duas situações, o sistema vai ruir. É só uma questão de tempo. Mais do que nunca, acredito que a saída seja construir uma outra civilização, mas esta convicção parece a muitos uma grande utopia.”


Fonte: Jornal Folha da Manhã, Campos dos Goytacazes, RJ.”

Pesquisa feita por : Mariana Quintanilha

Pesquisa IBGE


Projeto:” Reciclar Atitudes para cuidar do meio Ambiente”

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IBGE LEVANTA PROBLEMAS AMBIENTAIS, HABITACIONAIS E DE TRANSPORTE DAS CIDADES BRASILEIRAS


Numa análise inicial pode-se fazer um paralelo com aquela forma de contar uma piada: uma notícia boa e outra ruim. Primeiro a ruim: o aumento dos problemas ambientais são significativos e quase igualmente distribuídos por quase todos os municípios das cinco regiões brasileiras. A boa: como a metodologia baseia-se nas informações dos gestores, os dados podem significar o aumento da percepção destes sobre os problemas ambientais. O que é um bom começo, porque ninguém conserta nada que não julga errado.


Na questão ambiental a pesquisa trazia 14 opções de ocorrências possíveis para serem identificadas pelos gestores, tais como: queimada, desmatamento, assoreamento de rios e lagoas, contaminação do solo, alteração que tenha prejudicado a paisagem, etc. O mais significativo forma as queimadas identificadas em 3.018 municípios (54%).


A pesquisa buscou identificar além de problemas com o meio ambiente, a gestão pública, transportes e habitação. Nesta última nenhuma novidade, maior concentração de favelas nas cidades mais populosas. Sobre transportes um dado interessante: apenas 1/3 dos municípios brasileiros possuem serviço de transporte coletivo de ônibus; as vans estão presentes em 60% dos municípios, número igual para os moto táxis que, percentualmente, foi o meio de transporte que mais cresceu.

Em especial, neste aspecto pode-se incluir Campos. Apesar do município ter secretaria, conselho e orçamento para a área (0,66% nos orçamento de 2008 e na proposta de 2009) ninguém em sã consciência, diria que por aqui está sendo tratado adequadamente a questão da poluição das águas, do ar, do solo, o desmatamento, as queimadas, etc.”

(http://robertomoraes.blogspot.com/2008/12/ibge-levanta-problemas-ambientais.html)


Pesquisa feita pela aluna Camila Rangel